Acervo Folha https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br No jornal, na internet e na história Fri, 19 Feb 2021 13:40:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 1968 – DA 24ª À 26ª BOMBA: Após dois meses, explosivos na Água Branca e na Bela Vista voltam a intrigar o Exército https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2018/10/31/1968-da-24a-a-26a-bomba-apos-dois-meses-explosivos-na-agua-branca-e-na-bela-vista-voltam-a-intrigar-o-exercito/ https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2018/10/31/1968-da-24a-a-26a-bomba-apos-dois-meses-explosivos-na-agua-branca-e-na-bela-vista-voltam-a-intrigar-o-exercito/#respond Wed, 31 Oct 2018 15:00:09 +0000 https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/Bomba1-320x213.jpg https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/?p=10447 O final de outubro de 1968 marcou a volta dos casos de grande repercussão de bombas em São Paulo. Uma explodiu na loja Sears, na Água Branca (zona oeste), no dia 27, sem provocar vítimas. Outras duas foram encontradas, sem serem detonadas, na Bela Vista (região central), no dia 31.

Essas ações representaram o fim de mais de dois meses sem notícias assim nos jornais naquele ano.

Os últimos haviam sido no dia 19 de agosto, com explosões em frente ao Dops (Departamento de Ordem Política e Social) e nos fóruns da Lapa e de Santana –os três foram de madrugada.

Conforme levantamento feito pelo Banco de Dados, foram feitos, ao menos, 26 registros de bombas, entre março e outubro de 1968 -era o quarto ano dos militares no poder. Essas histórias estão sendo resgatadas e publicadas no Blog do Acervo Folha.

Depois do atentado no Dops, a polícia prendeu um grupo de extrema direita acusado de provocarem, pelo menos, 13 ataques a bomba.

O líder do grupo, o escritor Aladino Félix, afirmou que as explosões eram determinadas pela Casa Militar da Presidência da República e que ele era apenas um intermediário.

Clique na imagem e confira o mapa das bombas em São Paulo em 1968

Quando uma explosão voltou a ocorrer, com o episódio na loja Sears, surgiu novamente a dúvida se havia um cunho político.

Para o delegado Edward Quass, do Dops, o “atentado era obra de pessoas interessadas no endurecimento do regime militar”, independentemente se tivesse sido feito por integrantes extremistas da direita ou da esquerda.

O ataque foi feito de madrugada. Uma bomba explodiu em uma das portas de aço que protegem as vitrines da loja, destruindo vários aparelhos eletrodomésticos. Um cano também foi rompido. A água jorrou pelo local, alagando os porões.

Segundo cálculos dos diretores da Sears, os prejuízos causados eram de mais de NCr$ 30.000 (o que equivaleria a aproximadamente R$ 240 mil).

Os vidros das janelas de uma empresa vizinha quebraram com o deslocamento de ar. Isso também ocorreu em residências próximas.

Foram recolhidos os fragmentos da bomba, uma peça de aço, pedaço de um cano, papéis com o emblema das Forças Armadas e em um deles havia a inscrição: Ministério da Guerra, Fábrica de Explosivos do Exército, Piquete.

A hipótese de que o artefato teria sido lançado por um Volkswagen, que tinha passado momentos antes da explosão, foi deixada de lado, já que a bomba era muito pesada.

Quatro dias depois, a polícia ganhou um outro mistério para tentar desvendar. Duas bombas, de alto poder destrutivo, foram encontradas de madrugada perto de um estacionamento de carros na rua Paim, na Bela Vista.

Elas estavam escondidas embaixo de um monte de pedras, o que, segundo policiais, aumentaria o poder de ação quando explodisse, porque gerariam muitos estilhaços.

Bombas estavam debaixo de um monte de pedras

O Exército não informou como as descobriu lá. Durante a madrugada, oficiais do Serviço Secreto foram até o local,  começaram a a cavar as pedras, cuidadosamente, até que acharam os dois petardos.

Houve um impasse para fazer a remoção das bombas. Os agentes militares queriam que a Polícia Técnica as desmontasse, mas não foram atendidos.

Um engenheiro da Polícia Técnica alegou que elas poderiam explodir ao simples contato com mão e que as Forças Armadas tinham o equipamento necessário para a ação.

Quem fez esse trabalho foi a Polícia do Exército. Nenhum dos oficiais quis fazer alguma declaração para a imprensa, mas eles admitiram que “aquilo era obra de terrorista”.

Leia também:

1968 – A PRIMEIRA BOMBA: Explosão no Consulado dos EUA deixa feridas abertas até hoje

1968 – A SEGUNDA BOMBA: Depois de alarme na Polícia Federal, explosão atinge coração da Força Pública

1968 – A TERCEIRA BOMBA: Explosão endereçada ao 2º Exército fere 2 pessoas

]]>
0
DIVÓRCIO, 40: Igreja Católica pressionou políticos para manter matrimônio indissolúvel https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/12/24/6792/ https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/12/24/6792/#respond Sun, 24 Dec 2017 07:00:01 +0000 https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/files/2017/12/Geisel-180x132.jpg http://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/?p=6792 “Para os católicos, em qualquer legislação, o sacramento do matrimônio é indissolúvel.”

“[…] a autoridade eclesiástica, se julgar oportuno, poderá excomungar o divorciado.”

As frases acima dão uma mostra do papel da Igreja Católica em 1977, quando a Lei do Divórcio foi aprovada. Elas foram proferidas, respectivamente, por dom Paulo Evaristo Arns (1921-2016) e dom Aloísio Lorscheider (1924-2007), secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) na época.

A cúpula católica entrou naquele ano disposta a impedir a aprovação de qualquer legislação divorcista. “A Igreja sabe que, com o reinício dos trabalhos legislativos, novos projetos serão apresentados no Congresso e, por isso, quer sair na frente”, disse Lorscheider.

O religioso se referia ao documento “Fraternidade e Família – Mensagem dos Bispos às Famílias do Brasil”, divulgado em fevereiro de 1977, após o encontro anual da CNBB, em Indaiatuba (SP).

No comunicado, a Igreja chama para si a responsabilidade de orientar os fieis para “o revigoramento da família em nossa pátria” e enfatiza que “o bem comum” deve ser respeitado, “não somente pela consciência do cidadão, como também pela legislação”.

Segundo Lorscheider, “a Igreja, quando defende a família, defende uma instituição natural, e não apenas a família católica”. “Somos contra o divórcio, inclusive dos pagãos.”

Por outro lado, de acordo com levantamento feito pelo “Jornal da Tarde” naquele ano, a grande maioria das igrejas evangélicas, centros espíritas e seguidores de outras religiões não se opunha à lei.

A pauta sobre a dissolução do matrimônio entraria em votação em junho, através de uma comissão mista do Congresso.

O assunto não distinguia oposição e situação. Existiam parlamentares da Arena –governistas– e do MDB –oposicionistas– favoráveis ao assunto, assim como alas contrárias, de ambos os partidos. Já o governo federal, representado na figura do presidente militar (foto acima) Ernesto Geisel (1907-1996), matinha posição neutra.

PRESSÃO DO CLERO

Com a aproximação da apreciação pelos congressistas, a campanha de líderes católicos ganhou cada vez mais espaços durante missas e outras celebrações. Constantemente a opinião destes era exposta nos jornais da época.

Deputados e senadores também foram pressionados por integrantes da Igreja, inclusive com a criação de uma suposta lista negra de divorcistas.

“Penso que as paróquias devem anotar a verdadeira mentalidade dos que se julgam representantes do povo. Por anotar, quero dizer: conservar listas dos que votaram a favor e contra o divórcio, para distinguir bem aqueles que estão afinados com nosso pensamento e confrontar suas posições por ocasião das campanhas eleitorais”, disse Lorscheider, que em outra oportunidade chegou a divulgar uma lista de advertências para quem quisesse se divorciar:

“O divorciado não poderá, enquanto estiver nessa condição, confessar-se. Não poderá, licitamente, aproximar-se da mesa eucarística, nem ser padrinho ou madrinha. O divorciado, se não arrependido, não poderá receber a unção dos enfermos e o viático. […] Não poderá ser rezada missa, a não ser em caráter particular, para o divorciado. Além disso, a autoridade eclesiástica, se julgar necessário, poderá excomungá-lo.”

Posição esta que foi criticada pela Folha em editorial publicado em 22 de junho de 1977: “Não pode se admitir como construtivo, por exemplo, ameaçar divorcistas com a possível privação de sacramentos […] Tais advertências sombrias, talvez inspiradas pelo ardor do clímax de uma campanha exaustiva, expõe a Igreja ou a descrédito, como decorrência de eventual recuo futuro, ou a uma obstinada luta punitiva, incompatível com o espírito de amor e perdão do Evangelho”.

Alguns parlamentares desabafaram sobre a pressão exercida pelos religiosos. “Este Congresso está sendo pressionado de todas as maneiras. Temos recebido cartas, telegramas, cartões e até telex oficiais, apelando para que voltemos atrás e não sejamos favoráveis ao divórcio”, disse o deputado Célio Marques Fernandes (Arena), que desafiou: “Domingo irei comungar na catedral de Brasília e duvido que algum padre vá me negar a hóstia sagrada”.

RESISTÊNCIA POLÍTICA

Mas no Congresso também haviam aqueles contrários à aprovação da emenda. Em 14 de junho, o senador Ruy Santos (Arena), relator da comissão mista, fez alerta aos colegas.

“Santo Agostinho disse: ‘O demônio é quem fez o divórcio’. Se o divórcio vier, virá depois o aborto legalizado e, depois, a prostituição legalizada. E será o fim da família e a expressão ‘família’ terá de ser substituída por outras como “da junção”, do “companheirismo.”

No entanto, segundo a reportagem da Folha enfatizou, talvez o parlamentar nunca tivesse sido tão vaiado em sua vida como no dia em que expôs sua opinião antidivorcista.

No dia seguinte, o divórcio foi aprovado, em primeira discussão, por 219 votos a favor e 161 contra. Franco Montoro (MDB), líder da oposição no Senado, e outros 42 políticos não compareceram à sessão.

A última batalha dos divorcistas estava marcada para o dia 23 de junho. Foi quando rumores de que Igreja e governo haviam feito um pacto pela não aprovação.

“O presidente Ernesto Geisel permanece e permanecerá inteiramente imparcial na questão do divórcio, e não poderia ser de outra forma.” A declaração, dada pelo chefe da Assessoria de Imprensa da Presidência, o coronel Toledo de Camargo, foi para desmentir o burburinho que ganhava cada vez mais força no Congresso e gerava embates e questionamentos entre os políticos.

O líder do governo na Câmara, o deputado arenista José Bonifácio, considerado católico fervoroso e totalmente favorável ao matrimônio indissolúvel, ia a público com frequência para negar quaisquer boato de um acordo entre Estado e católicos.

A CNBB também desmentiu que houvesse qualquer tipo de manobra com o Executivo federal.

Desde o início das discussões, Geisel, que mesmo não tendo ido a público para dar declarações sobre o tema, através de seus porta-vozes sempre deixou clara a posição de que cada parlamentar deveria decidir “de acordo com a própria consciência”.

E assim veio a segunda votação para derrubar qualquer hipótese de conluio entre religiosos e governo. O divórcio foi aprovado por 226 votos contra 159, 14 a mais que do o necessário. No dia 28 de junho, o presidente do Congresso, Petrônio Portela, assinou a promulgação da emenda constitucional nº 9, que tornava dissolúvel o vínculo matrimonial.

Após a aprovação, a pressão da Igreja ainda existia, mas foi diminuindo gradualmente.

O caminho estava aberto para que, no dia 25 de agosto, os senadores Nelson Carneiro e Acioly Filho apresentassem um projeto de lei com a finalidade de regulamentar o divórcio.

A partir disso, as discussões que se estenderam entre as duas casas do Congresso se deram apenas em torno de alterações ou não de artigos.

A aprovação pelo Senado aconteceu na madrugada de 4 de dezembro de 1977. Já a sanção presidencial, sem alterações no texto enviado, foi efetuada no dia 26 de dezembro pelo presidente Geisel, um adepto do luteranismo.

Vale ressaltar que dom Paulo Evaristo Arns e dom Aloísio Lorscheider, personagens citados no texto, apesar de contrários ao divórcio na época, lutaram contra a ditadura e ficaram reconhecidos como líderes progressistas da Igreja Católica no Brasil.

]]>
0
HÁ 50 ANOS: Embaixador diz que EUA podem ceder armas nucleares ao Brasil https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/08/06/ha-50-anos-embaixador-diz-que-eua-podem-ceder-armas-nucleares-ao-brasil/ https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/08/06/ha-50-anos-embaixador-diz-que-eua-podem-ceder-armas-nucleares-ao-brasil/#respond Sun, 06 Aug 2017 05:00:13 +0000 https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/61deagosto-180x113.jpg http://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/?p=4580 A Escola Superior de Guerra recebeu neste sábado (5) o embaixador americano John Tuthill, que analisou a relação entre Brasil e Estados Unidos.

O embaixador falou sobre o uso pacífico de armas nucleares. “Os EUA têm absoluta confiança na intenção pacífica do governo do Brasil.”

Tuthill anunciou que os EUA estão dispostos a fornecer armas nucleares para fins pacíficos a preço de custo a países parceiros ““que economizariam bilhões de dólares em pesquisas”“ e que seriam mantidas sob custódia do governo local, que ficaria responsável pela seleção e execução dos projetos.

]]>
0
HÁ 50 ANOS: Após agitar autoridades policiais, UNE não realiza ato em São Paulo https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/08/05/ha-50-anos-apos-agitar-autoridades-policiais-une-nao-realiza-ato-em-sao-paulo/ https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/08/05/ha-50-anos-apos-agitar-autoridades-policiais-une-nao-realiza-ato-em-sao-paulo/#respond Sat, 05 Aug 2017 05:00:28 +0000 https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/5deagosto-180x123.jpg http://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/?p=4576 Não foi registrada, como se anunciara, a concentração estudantil que encerraria nesta sexta (4) a chamada segunda fase do 29º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes).

O ato era aguardado por autoridades policiais, que montaram forte esquema de segurança e repressão, com 4.000 militares.

Em comunicação que fez circular nesta sexta, nas faculdades, a UNE afirma que “a segunda fase de seu Congresso foi tranquila”.

O encerramento do Congresso da entidade deveria marcar a aprovação da chamada “Carta Política da UNE”, o que não ocorreu.

]]>
0
HÁ 50 ANOS: Dops e PF dizem que esquema contra atos estudantis está pronto https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/08/04/ha-50-anos-dops-e-pf-dizem-que-esquema-contra-atos-estudantis-esta-pronto/ https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/08/04/ha-50-anos-dops-e-pf-dizem-que-esquema-contra-atos-estudantis-esta-pronto/#respond Fri, 04 Aug 2017 05:00:20 +0000 https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/4deagosto-180x146.jpg http://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/?p=4572 HÁ 50 Autoridades do Dops e da Polícia Federal consideram pronto o esquema de segurança para reprimir manifestações orientadas pela UNE (União Nacional dos Estudantes), que prepara atos para esta sexta (4).

A polícia se manterá em alerta, orientada a não permitir agitações, passeatas, comício-relâmpago ou outras atitudes consideradas ilegais.

Em todos os quartéis da capital paulista, a Força Pública mantém de prontidão 160 caminhões e outros veículos para o transporte rápido de milicianos armados (cerca de 2.000 homens) aos locais onde se registrarem manifestações estudantis.

]]>
0
HÁ 50 ANOS: Segurança Pública de SP prende 40 pessoas em encontro da UNE https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/08/03/ha-50-anos-seguranca-publica-de-sp-prende-40-pessoas-em-encontro-da-une/ https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/08/03/ha-50-anos-seguranca-publica-de-sp-prende-40-pessoas-em-encontro-da-une/#respond Thu, 03 Aug 2017 05:00:28 +0000 https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/3deagosto-180x124.jpg http://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/?p=4569 O secretário da Segurança Pública de São Paulo, coronel Sebastião Chaves, declarou que 40 pessoas se infiltraram durante a reunião preparatória do 29º Congresso da UNE, em Vinhedo (interior de SP), para promoverem atos de violência.

“Fontes nos informaram que se trata de um grupo de 40 agitadores orientados pela ‘linha chinesa’ do Partido Comunista”, disse Chaves.

O secretário paulista afirmou ainda que as autoridades não tornaram público o encontro dos estudantes para que o Congresso não ganhasse mais visibilidade.

]]>
0
HÁ 50 ANOS: Dops coloca 4.000 militares para coibir ato estudantil em São Paulo https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/08/02/ha-50-anos-dops-coloca-4-000-militares-para-coibir-ato-estudantil-em-sao-paulo/ https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/08/02/ha-50-anos-dops-coloca-4-000-militares-para-coibir-ato-estudantil-em-sao-paulo/#respond Wed, 02 Aug 2017 05:00:49 +0000 https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/2deagosto-180x134.jpg http://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/?p=4565 Todo o esquema policial montado pelo Dops (Departamento de Ordem Política e Social) para reprimir manifestações estudantis da UNE (União Nacional dos Estudantes) entrou em prontidão em SP.

Cerca de 4.000 militares permanecem de sobreaviso nos quartéis e nas delegacias, preparados para coibir qualquer protesto de universitários. As atenções estão voltadas às ações do 29º Congresso da UNE, já declarado ilegal pelo ministro Luís Antônio Gama e Silva (Justiça).

Além de manter a ordem, o plano é enquadrar os manifestantes detidos na Lei de Segurança Nacional.

]]>
0
HÁ 50 ANOS: Aloysio Nunes, líder estudantil do 11 de Agosto, é detido pelo Sops em São Paulo https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/08/01/ha-50-anos-lider-estudantil-do-11-de-agosto-e-detido-pelo-sops-em-sao-paulo/ https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/08/01/ha-50-anos-lider-estudantil-do-11-de-agosto-e-detido-pelo-sops-em-sao-paulo/#respond Tue, 01 Aug 2017 05:00:38 +0000 https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/1deagosto-180x127.jpg http://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/?p=4562 Aloysio Nunes Ferreira, presidente do Centro Acadêmico 11 de Agosto da Faculdade de Direito da USP, foi preso nesta segunda-feira (31) em SP por agentes do Serviço de Ordem Política e Social.

Nunes se dirigia ao CA quando foi abordado por dois investigadores federais, que o detiveram para averiguações.

O presidente do 11 de Agosto não resistiu à prisão e foi conduzido à sede do Sops.

Segundo informações, o estudante terá que esclarecer declarações feitas durante as gravações do programa de TV “Advogado do Diabo”. No momento da prisão, a atração ainda não havia sido exibida.

]]>
0
HÁ 50 ANOS: Em congresso, Costa e Silva diz que crédito rural será facilitado https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/07/29/ha-50-anos-em-congresso-costa-e-silva-diz-que-credito-rural-sera-facilitado/ https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/07/29/ha-50-anos-em-congresso-costa-e-silva-diz-que-credito-rural-sera-facilitado/#respond Sat, 29 Jul 2017 05:00:09 +0000 https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/carta29-180x126.jpg http://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/?p=4515 Terminou nesta sexta (28), na capital brasileira, o 1º Congresso Nacional de Agropecuária, que resultou na “Carta de Brasília”, um dispositivo que tem como objetivo alavancar setor agropecuário do país.

No final do evento, em discurso, o presidente Arthur da Costa e Silva dirigiu um apelo à nação, para que esta colabore com o governo federal na tarefa de transformar o Brasil no “verdadeiro celeiro do mundo”.

O chefe do Estado brasileiro disse também em seu discurso que sua gestão adotará medidas que facilitarão e ampliarão a concessão de crédito aos produtores rurais.

]]>
0
HÁ 50 ANOS: Marechal Dutra vê confinamento de jornalista como problemático para o governo https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/07/25/ha-50-anos-marechal-dutra-ve-confinamento-de-jornalista-como-problematico-para-o-governo/ https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/2017/07/25/ha-50-anos-marechal-dutra-ve-confinamento-de-jornalista-como-problematico-para-o-governo/#respond Tue, 25 Jul 2017 05:00:52 +0000 https://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/jornalista25-180x124.jpg http://acervofolha.blogfolha.uol.com.br/?p=4502 O senador Vitorino Freire, uma espécie de porta-voz do ex-presidente marechal Eurico Dutra (1946-1951), afirmou que o ex-chefe da nação vê com preocupação o confinamento do jornalista Hélio Fernandes.

Fernandes, que é diretor do jornal “Tribuna da Imprensa”, do Rio, foi confinado na ilha de Fernando de Noronha (PE) por ordem do ministro Luís Antônio da Gama e Silva (Justiça), após críticas ao ex-presidente Castello Branco, morto no último dia 18.

O caso criou para o governo Costa e Silva “perspectivas de dificuldades no meio militar”, disse Freire. Divergências sobre a prisão já existem.

]]>
0