Há 35 anos, presidente João Baptista Figueiredo sancionou lei de criação do Estado de Rondônia

Alberto Nogueira

Rondônia completa 35 anos de sua criação como Estado nesta quinta-feira (22), mas sua história é bem anterior a esta data.

Com o decreto nº 5812, de 13 de setembro de 1943, e terras dos Estados de Mato Grosso e Amazonas, surgia o Território do Guaporé. O nome é uma referência ao rio homônimo, que nasce na Chapada dos Parecis (MT) e separa o Brasil da Bolívia.

Quase 13 anos depois, Guaporé trocou de nome para homenagear Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), também conhecido como Marechal Rondon, militar responsável pela expansão de linhas telegráficas no interior do país.

A ideia de homenageá-lo veio do comunicador Edgard Roquette Pinto (1884-1954), que em 1915 já havia sugerido que a região fosse chamada de Terras de Rondônia.

A transformação em Estado aconteceu somente em 22 de dezembro de 1981, com Lei Complementar nº 041/81, sancionada pelo presidente militar João Baptista Figueiredo (1918-1999), em Brasília.

Na cerimônia, o então presidente da República disse que seu governo buscava “por todos os meios ao seu alcance” promover melhorarias nas condições de vida da população, cuja expansão demográfica e econômica “passou a exigir sua elevação”. Depois de ter assinado o ato, Figueiredo doou sua caneta de ouro ao museu de Rondônia.

Com Porto Velho como sua capital, o Estado de Rondônia fica localizado na região norte do Brasil, tem 237.765,376 de km² de área e população estimada de 1.787,279 habitantes, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

É no Estado onde estão localizadas as usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, construídas no Rio Madeira, alvos de polêmicas desde quando eram apenas projetos.