Há 50 anos: Israel repele mediação da ONU e diz que só conversa com árabes
Vinte e quatro horas após o cessar-fogo no Oriente Médio, o primeiro-ministro de Israel, Levi Eshkol, afirmou que seu país não abrirá mão das posições que alcançou na guerra contra os países árabes.
Ele ressaltou três pontos:
1- Não devolverá metade de Jerusalém para a Jordânia;
2- Não devolverá o golfo de Aqaba ao Egito;
3- Não aceita a intervenção da ONU para negociar a paz.
De acordo com ele, o secretário-geral da ONU, U Thant, foi um dos responsáveis pela guerra.
Israel propõe conversas bilaterais com cada nação árabe envolvida no conflito.