Após pressão da URSS para convocar a Assembleia Geral da ONU contra Israel –pela ação nos combates conhecidos como Guerra dos Seis Dias–, o Brasil se posicionou.

Além de anunciar voto contrário, o Brasil defendeu que, em vez de julgar “a agressão de Israel”, como quer a URSS, a reunião avalie o Oriente Médio “com profundidade e isenção”.

Observadores diplomáticos dizem que o critério da URSS para convocar o encontro é o mesmo usado pelos EUA em 1950, quando desejaram reunir a ONU para avaliar o caso da Coreia sem passar pelo Conselho de Segurança.