Há 70 anos, nascia Stephen King, escritor que pauta cinema e TV e toca tanto quanto Metallica faz livros
Há 70 anos, nascia no Estado americano do Maine o escritor, roteirista, produtor, ator e músico Stephen King.
Autor de quase 80 livros (oito deles sob o pseudônimo de Richard Bachman) e ganhador de vários prêmios literários, ele tem observado sua obra se confundir (e inspirar) mais de 60 filmes para o cinema –incluindo remakes– e outros para a TV.
A diferença entre livros e filmes, apesar de contarem a mesma história, mas com formas diferentes, para o autor, são significativas. “Livros e filmes são como maçãs e laranjas. Ambos são frutos, mas são completamente diferentes.”
Atualmente está no circuito oficial o filme “It – A Coisa”, adaptação do livro homônimo de 1986 e que foi lançado em 1990 como minissérie.
Por falar em série, a Netflix lançou em agosto “O Nevoeiro”, baseado na obra “The Mist”, de 1980 –o mesmo título esteve no cinema em 2007, sob a direção de Frank Darabont.
Além destes, recentes, há os famosos “Carrie, a Estranha” (1976), “O Iluminado” (1980), “Cemitério Maldito” (1989), “Louca Obsessão” (1990) –que rendeu o único Oscar que a atriz Kathy Bates possui– e os nada assustadores “Conta Comigo” (1986), “Um Sonho de Liberdade” (1994) e “À Espera de Um Milagre” (1999), só para ficar em alguns.
King também é apaixonado por música. Ele integra a banda “Rock Bottom Remainders”, que é formada só por escritores e que tem como lema “Nós tocamos música tão bem quanto Metallica escreve romances”.
Fã confesso de Ramones, o escritor foi homenageado pelo grupo norte-americano com a canção “Pet Sematary”, que se tornou tema do filme “Cemitério Maldito”, de 1989, também baseado em livro.
Não há consenso sobre a quantidade de exemplares vendidos até hoje. O número, é certo, ultrapassa os 300 milhões. Sobre cifras tão superlativas o autor chegou a declarar: “Eu já matei árvores o suficiente no mundo”.
Isso porque, para King, o ato de escrever é simples. Tanto que uma vez o questionaram sobre como era seu processo de escrita, e ele simplesmente disse “Uma palavra de cada vez”.