Há 80 anos, nascia o apresentador Jô Soares; veja crônicas e desenhos feitos pelo artista na Folha
O apresentador, diretor, humorista e escritor Jô Soares completa 80 anos nesta terça-feira (16).
Antes do sucesso no comando de “talk shows”, o artista, autor de “O Xangô de Baker Street (1995)” e “O Homem que Matou Getúlio Vargas” (1998), já havia mostrado sua veia escritora na Folha, de 1985 a 1986. No jornal também desenhou a série de ilustrações “Grandes Baratos”, que acompanhava suas crônicas.
Apesar de José Eugênio Soares ter nascido no Rio, em 16 janeiro de 1938, foi na cidade de São Paulo que deu início a sua carreira artística.
O amor pelas duas cidades é definido pelo artista com um trocadilho: “sou carlista e paurioca.”
Antes da vida na TV, Jô teve alguns papéis no cinema, como na comédia “O Homem do Sputinik” (1959), do diretor Carlos Manga. No filme, o ator interpretou um agente americano enviado ao Brasil para capturar o satélite russo, que havia caído no galinheiro do personagem de Oscarito.
A partir de 1967, o artista roteirizou, ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega, os episódios do humorístico “Família Trapo”, da TV Record. No programa, Jô também fez o papel do mordomo Gordon.
A ida para a Globo se deu em 1970. Na emissora, estrelou com destaque “Faça Humor, Não Faça Guerra” e, em 1981, “Viva o Gordo”, seu primeiro programa solo.
O humorista saiu da emissora no final dos anos 1980, quando assinou com o SBT e passou a apresentar o “Veja o Gordo”.
Foi no canal de Silvio Santos que estreou o “talk show” “Jô Soares Onze e Meia”. Jô foi responsável por popularizar este gênero televisivo no Brasil.
Após mais de uma década no SBT, o artista voltou para a TV Globo, onde se tornou apresentador do “Programa do Jô”. A atração ficou no ar até o final de 2016.
Recentemente, Jô lançou –com Matinas Suzuki Jr.– “O Livro de Jô, Uma autobiografia Desautorizada” (Companhia das Letras). E já prepara um segundo volume da publicação, que deve ser lançado ainda em 2018.
Abaixo, confira uma seleção de dez textos e desenhos de Jô Soares na Folha.
“Censura-padrão” (21.abr.1985)
http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1985/04/21/2//4147718
“Perdoai as nossas dívidas” (21.abr.1985)
http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1985/05/26/2//4152009
“Ideias e projetos” (4.ago.1985)
http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1985/08/04/268//4115157
“Ajudando o pacto” (13.out.1985)
http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1985/10/13/2//4296261
“Viagem à lua” (20.out.1985)
http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1985/10/20/2//4159084
“Todo o lixo do mundo” (12.jan.1986)
http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1986/01/12/158//4110262
“Socorro” (6.abr.1986)
http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1986/04/06/2//4287081
“Fon-Fon” (23.mar.1986)
http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1986/03/23/2//4149997
“Dos esportes imbecis” (4.mai.1986)
http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1986/05/04/2//4285901
“O templo do consumo” (18.mai.1986)
http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1986/05/18/2//4147959
“Um pequeno estudo sobre viadutos” (22.jun.1986)
http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1986/06/22/21//4150556