1948: Nasce Kate Pierson, vocalista e fundadora da banda B-52’s

Difícil falar de Kate Pierson sem falar do grupo norte-americano de new wave B-52’s. Nascida no estado americano de Nova Jersey, Catherine Elizabeth Pierson é cantora, compositora, multi-instrumentista e uma das fundadoras da banda.

O conjunto foi fundado em 1976, na Geórgia, e tem o nome retirado do penteado tipo bolo de noiva usados pelas vocalistas —a própria Kate e Cindy Wilson.

Ainda hoje é reconhecida pelos sucessos “Rock Lobster” (primeiro single da banda), “Roam”, “Love Schack” e “Private Idaho”, quanto pelos penteados extravagantes, roupas coloridas e letras debochadas.

Kate está na formação desde o início e se você não quem ela é ou pelo menos não se lembra, duas coisas podem ajudar: ela é a ruiva e ficou mundialmente famosa por suas parcerias com Iggy Pop na canção “Candy” e com o REM em  “Shiny Happy People”.

Ela é a mais velha dos quatro integrantes (o quinto, Ricky Wilson, irmão de Cindy, morreu em decorrência de Aids em 1985). Ao todo, esteve quatro vezes (1985, 1999, 2009 e 2013) no Brasil. A primeira apresentação ficou marcada na mente de Kate. “Um dos momentos mais icônicos [do B-52’s] foi tocar no Rock in Rio”, disse ela em 2013, em entrevista para a revista.

Kate Pierson, Fred Schneider, Keith Strickland e Cindy Wilson, do grupo norte-americano B-52’s. (Divulgação)

Além de elogiar o público de São Paulo que esteve nos shows de 2009 e dizer que “sempre foi ótimo” voltar ao Brasil, a ruiva comentou sobre sua união com Monica Coleman, com quem está desde 2003. Ela disse que ainda não estão casadas, mas, “quando a lei sair, Monica e eu faremos um lindo casamento”.

Apesar de o último sucesso ser a música “Os Flintstones”, em 1994, e de o B-52’s ainda lançar o álbum “Funplex” em 2008, Kate se reinventou, tanto que em 2015 lançou o disco solo “Guitars and Microphones”.

A revista americana Rolling Stone classificou o trabalho com três estrelas e o definiu assim: “Enquanto [Kate] Pierson não anda muito longe da nave-mãe B-52’s, ela deixa as guitarras de surfe para trás, exceto no single do new wave-y “Mister Sister”, um hino LGBT que Cyndi Lauper provavelmente desejaria ter escrito”.