No ‘Há 50 Anos’, a pior enchente da Itália em mil anos e novas cassações feitas por Castello Branco

Cristiano Cipriano Pombo

No “Há 50 Anos” desta semana em Cotidiano, o noticiário informou sobre a maior cheia enfrentada pela Itália e novas cassações de mandatos e direitos políticos empreendidas pelo governo Castello Branco.

Em 6 de novembro de 1966, a Folha destacou o drama vivido pela Itália, que enfrentava a pior cheia em mil anos de história, que matou mais de cem pessoas. A cidade mais afetada foi Florença, que ficou quase toda sob as águas do rio Arno, sem água potável, sem energia elétrica, sem gás e com o serviço de abastecimento em colapso.

 

Domingo - 6 de novembro

 

No dia seguinte, em 7 de novembro, as notícias vindas da Itália davam conta de que, naquele momento, era impossível precisar o número de mortos nas fortes chuvas e inundações, já que as equipes de socorro continuavam a retirar cadáveres da lama.

Segunda - 7 de novembro

No dia 8 de novembro de 1966, o destaque foi para o desenrolar da tensão que marcava a política brasileira às vésperas das eleições a serem realizadas no dia 15, quando o governo Castello Branco informou que, ao cassar os seis deputados federais, não teve intenção de ocultar essa ação ao presidente da Câmara, Adauto Cardoso.

Terça - 8 de novembro

Em outro desdobramento das movimentações na política brasileira, o MDB admitia, conforme informou a Folha em 9 de novembro de 1996, um pacto com o governo para a inclusão da realização de eleições diretas no Brasil.

Quarta - 9 de novembro

No dia seguinte, como resposta à movimentação do MDB, o ministro da Justiça, Carlos Medeiros da Silva, afirmou que o governo ainda não tinha posição fechada, mas que era dele a ideia de incluir a eleição indireta no anteprojeto da Constituição, a fim de garantir tranquilidade ao país.

 

Quinta - 10 de novembro

 

Por fim, em 11 de novembro de 1996,  a Folha informou que o governo Castello Branco, com base no Ato Institucional número 2, suspendeu os direitos políticos de 18 cidadãos de São Paulo, Guanabara, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A medida suspendeu por dez anos os direitos políticos dos deputados estaduais Togo de Barros e Nilson Ferreira da Costa.

Sexta - 11 de novembro

 

 

Boa sexta-feira e bom final de semana!